O som da chuva no balde palpita como um coração...
UmeiO!
Apenas UmeiO!
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
sábado, 17 de dezembro de 2011
Nada de Novo!
UmeiO !
UmeiO, vem ser um lugar de encontros e desencontros de subjetividades atormentadas pela errância criativa.
UmeiO não é o começo e nem um fim.
O que há no UmeiO?... U “mei”... UmeiO de enxergar o mundo, UmeiO de sentir o mundo, UmeiO de escrever o mundo, UmeiO de pintar o mundo, UmeiO de descontruir o mundo.
O que há n'UmeiO de um abraço? O que há n'UmeiO de minhas pernas?
Bicicletas?
Para alguns simplesmente “mei”, Sai... sai... sai do “mei”!!!
Para outros exageradamente UmeiO “E este é o únic'UmeiO”
quarta-feira, 9 de março de 2011
Onde se aportam reminiscência dos tempos:
Porto Nacional – Tocantins
Ontem, dia 28 de fevereiro, fiz minha primeira visita a Porto Nacional, cidade do século XIX e que arriscaria dizer, já foi muito importante para a região do atual Estado do Tocantins e antigo Norte goiano. A segunda cidade do Estado do Tocantins a ter parte de suas edificações tombadas, Porto, como comumente se referem a ela, surgiu a margem direita do Rio Tocantins, em um ponto de travessia, que pretendia ligar os Arraiais do Carmo e Pontal, duas importantes regiões mineradoras do século XVIII. Com a escassez do ouro e a revelia dos Xerente, muitos moradores destes dois arraiais se juntaram ao canoeiro que já morava as margens do Tocantins, dando início ao que com o tempo ficou conhecido como Porto Real.
Desde então, a Porto Real, depois Imperial e hoje devidamente Nacional, se tornou importante entreposto comercial entre a capital da colônia, do império e da república com o norte do território brasileiro, precisamente o rico comércio da capital paraense. Muito foram os que rumo a Belém aportaram por aqui e muitos foram os que de Belém foram trazidos à Porto.
Os batelões partiam carregados de couro, mandioca e carne seca. Durante o percurso que durava meses, lutando contra as “quebradeiras” do rio, os “funis” e as cachoeiras, os mascates traziam de lá, peças de fazenda, sal, remédios e muitas prosas que só as águas do Tocantins poderiam narrar.
Do Porto, hoje não se parte nenhuma embarcação em direção a lugar algum, nem mesmo ele, afogado pelas águas do lago da usina do Lajeado pode ser mais visto. O dia nublado que cobria o centro histórico de Porto Nacional, aumentava a sensação saudosista que as conversas com Dona Orestina e as caminhadas por entre os becos, casarões e as pedras da catedral das Mercês me causava. Ficou a sensação ao flâneur que a cidade é hoje um lugar onde se aportam apenas as reminiscências de um tempo.
Phelipe Cunha #1socaminho
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